segunda-feira, maio 24, 2010

pós grafitti do mel da minha solidao


enquanto vou aprendendo a bailar como um coyote de circo numa aduana interplanetária transo especiarias em permutas tribais alfandegárias...ela noturna expoe minha sorte sorteada aos passantes em guetos de estilos e galerias preferidas pelos errantes...o mel da minha solidao minha triste distracao,falanges de espectros de ilusao dos tempos em que podia desmaterializar cidades inteiras nos espelhos da retina...ela expoe minha fisionomia de iniciático farsante minha silueta de ingenuo pecador meditante ...mendigante...meu decalque de procurado meus vestígios de safado minha saliva de tarado...minhas marcas de bastardo meus cacoetes de drogado...ela apresenta na feira meu dentes de fera num sorriso oculto inculto animal extintivo...ela regala meus impuros devaneios de menino feio...e minhas totalidades em parcelas divididas ao meio...minha faceta monge ,minha porcao conde...minha viajem curta que se pergunta onde...estariam as pandoras ancestrais que me esqueci de cavar por aí...ela culpada fera de desconhecidas esferas,ela...a coisa bela ...dulce anjinha com tracos feitos de vermelhos lacos...aiiiiiii ela no estomago feito inverno de brisas...lágrimas de monalisas,texturas de fissuras ...que sei eu.... incauto inato das paredes alheias ...desencontrado retrato cantado ...no pilar do viaduto...amante corrupto... e que sei eu ... que posso eu ... ela faz isso...comigo.amém